Israel desencadeou operação militar sobre o Irão

Nesta madrugada de 13 de junho de 2025, Israel desencadeou uma vasta operação militar sobre o Irão, com o codinome “Rising Lion” (em hebraico, “Am KeLavi”). A ofensiva visou instalações nucleares e militares estratégicas, incluindo o centro de enriquecimento de urânio de Natanz e outras infraestruturas em Khondab e Khorramabad.

As explosões sentiram-se em todo Teerão, levantando colunas de fumo visíveis a partir de diversos bairros. O Irão confirmou a morte de figuras de topo, como o comandante da Guarda Revolucionária, general Hossein Salami, e dois destacados cientistas nucleares, Fereydoun Abbasi‑Davani e Mohammad Mehdi Tehranchi, com indícios também da morte do chefe do Estado‑Maior iraniano, Mohammad Bagheri. Segundo fontes israelitas, a ofensiva foi precisa, com ações coordenadas pelos serviços de informação (Mossad), sem envolvimento direto dos Estados Unidos.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu justificou a ação como necessária para neutralizar a ameaça nuclear iraniana, numa altura em que o Irão se aproximava de um ponto crítico, enriquecendo urânio a 60% e a preparar o terreno para instalações subterrâneas adicionais. Apesar da tensão, Washington, embora informado, não participou nas operações e emitiu um aviso ao Irão para evitar retaliações contra alvos norte-americanos na região.

O ataque levou ao encerramento dos espaços aéreos de Israel e do Irão, e mantém Israel em estado de máxima alerta perante possíveis retaliações da parte iraniana.

Este é o maior confronto militar direto entre Israel e Irão desde a guerra dos anos 80, elevando significativamente o risco de uma escalada militar no Médio Oriente.

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